A semana termina com a confirmação que a disputa entre os candidatos à presidência do PT Estadual é mais que disputada.
Tanto Paulo Eccel, quanto Cláudio Vignatti, os dois principais concorrentes, estiveram no Sul e buscam voto a voto alcançar o comando do partido.
Há também a relação direta entre o futuro do PT para as eleições de 2014. Paulo Eccel garantiu que não há qualquer possibilidade de a sigla estar na aliança com o atual governador Raimundo Colombo.
Com discurso mais aprofundado, o ex-deputado Cláudio Vignatti, precursor da defesa de candidatura própria ao governo, chegou a alfinetar o adversário. Disse que Paulo Eccel até pode mesmo ter a intenção de direcionar o PT para este caminho mas que nem todos os que estão com ele têm pensam da mesma forma.
Vignatti não citou nomes e evitou qualquer confronto. Disse que após o Processo de Eleição Direta do PT, que acontece em novembro, será mais que necessária a união de todos. Não é segredo no entanto, a falta de sintonia de Vignatti com a ministra Ideli Salvatii, que apóia Eccel. "Candidatura própria do PT soa como música pro militante mas nem todo DJ toca a musica que gostaria de tocar", enfatizou.
Além disso,Vignatti discorreu sobre o mensalão, que avalia, não prejudica o PT pelo julgamento se estender até 2014, ano eleitoral.
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