O resultado que o prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, do PP, e os vereadores conseguiram ontem em relação ao Hospital do Rio Maina são positivos mas não resolvem a questão.
O que se encaminhou foi um paliativo. O problema volta em pouco tempo. E volta porque não é local. O efeito da falta de responsabilidade do Governo Federal com a saúde é dominó e atinge vários Hospitais em todo o Estado.
Somente ontem, foram tratados na Secretaria Estadual de Saúde casos referentes ao Hospital do Rio Maina, Jaguaruna e Blumenau.
Na Amrec, nesta semana o Hospital São Donato elaborou através de entrevista coletiva mais um pedido de socorro. A maior responsabilidade sobre o quadro caótico é do Governo Federal que concentra a maior parte da Receita de Estados e Municípios e não tem sequer percentual mínimo de investimentos na saúde.
A lei determina que prefeituras invistam 15% no setor e o Governo do Estado 12%. Cálculos de líderes políticos apontam que prefeituras dispõem em média de 20% para a saúde e Estado 14%.
Do governo federal a média é de 3%. Daí a importância de assinaturas ao projeto popular que vai obrigar o investimento em 10% da Receita junto com o reajuste da Tabela do SUS.
