A diferença entre o SIS e o SUS - Karina Manarin
A diferença entre o SIS e o SUS

A diferença entre o SIS e o SUS

 No mesmo dia em que foram registradas no Congresso Nacional quase dois milhões de assinaturas para projeto de iniciativa popular visando a obrigatoriedade do Governo Federal em aplicar 10% da arrecadação em saúde, a Folha de São Paulo Publicou matéria expondo que o senado federal pagou de fevereiro a julho deste ano R$ 5,1 milhões ao Hospital Sirio Libanês, em São Paulo.

Nada contra serviço médico de qualidade dedicado a quem possa pagar por isso mas, no caso especifico do senado, trata-se de verbas públicas, oriundas do povo que não possui direito a tratamento igualitário.

Propostas populares como a de que políticos e seus filhos deveriam estudar em escolas públicas e ter tratamento médico da rede pública com certeza melhorariam os serviços mas são utópicas.

Projeto desta natureza jamais passaria pelo crivo de senadores e deputados. Por enquanto, a vitória alcançada são as assinaturas necessárias ao projeto de Lei para aumentar os recursos para a saúde pública.

Trata-se de um passo e que exige muito mais. Enquanto o serviço publico não alcança o grau de excelência a que os políticos julgam  que merecem, eles continuam sendo atendidos em hospitais como o Sirio Libanês, credenciado pelo Plano de Saude do senado, o Sistema Integrado de Saude, o SIS ( que não deve ser confundido com o SUS).

“Os gastos no hospital incluem o pagamento de honorários a médicos que se tornaram famosos pelo tratamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff” , diz um trecho da matéria da Folha.

Sem necessidade de mais explicações. 

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