A Justiça Eleitoral de Urussanga cassou o mandato do vereador Marcos Silveira, do PT. O motivo é uma Representação do Ministério Público por Captação Ilícita de Sufrágio, com base em uma denúncia anônima, com gravação em vídeo.
A sentença da juíza Karen Guollo determina o afastamento imediato do vereador. Com isso, a cadeira na Câmara será ocupada pela primeira suplente da coligação, Jocelir Mota, também do PT.
Em sua sentença, a juíza escreve sobre o ocorrido, gravado em video. A primeira situação ocorre quando o então candidato foi interpelado por duas pessoas em frente a um bar e uma delas solicitou auxílio financeiro para a compra de um remédio e prometeram que votariam nele.O candidato se prontificou a prestar o auxílio e assim o fez.
Na segunda situação, no mesmo local, o candidato a vereador foi interpelado por três pessoas que solicitavam auxílio financeiro no valor de R$ 150,00 para cada uma, com promessa de voto deles e de familiares e amigos. No dia seguinte, em novo encontro, o candidato entrega o dinheiro e santinhos aos três.
A assessoria jurídica do agora vereador eleito alega que o video, gravado clandestinamente e sem identificação dos interlocutores, não teria validade, argumento que não foi aceito pela justiça local.
O advogado Fábio Jeremias, que cuida do caso, informa através de telefonema ao site, que vai entrar com Cautelar solicitando que haja efeito suspensivo ao Recurso.
