Os líderes do do PP do Sul confirmaram durante a filiação de Beto Martins ao partido a união em torno de uma causa: a presença de Joares Ponticelli na majoritária em 2014.
Mais que o discurso de Beto Martins e de Jorge Boeira, que possa soar como acordo resultante da conversa com os novos filiados, incluindo Jorge Boeira, candidato a reeleição como deputado federal, o que impede Ponticelli de concorrer a mesma vaga, prefeitos, vereadores e outros representantes progressistas hipotecaram apoio a Ponticelli. Se em sua região no entanto, ele ganha terreno com folga, dentro do partido as intenções enfrentarão obstáculos.
O próprio deputado federal João Pizzolatti, que já disputou com Ponticelli a presidência do partido, colocou seu nome à disposição para ser candidato ao Governo em 2014. Isso apesar de entraves na justiça que podem impedi-lo de concorrer.
No mesmo evento, que aconteceu em Imbituba em comemoração a filiação de Beto Martins ao PP, Joares Ponticelli aceitou o desafio. Disse que não há mais espaço para ele na proporcional e que vai lutar para fazer parte da majoritária.
Ao mesmo tempo, citou o casal Amin, Pizzolatti e Jandir Belini como nomes que podem estar na majoritária no próximo ano. O que há de curioso em todo este indefinido cenário são os rumos que o PP pode tomar.
Pelas mãos de Ponticelli pode estar na mesma coligação que Raimundo Colombo ou com o PSB de Paulo Bornhausen e Eduardo Campos. Pelas mãos de Esperidião Amin, pode estar com o PSDB de Paulo Bauer.
