A discussão em âmbito do Governo Estadual, quando o assunto são os ataques sofridos por todo o Estado não está restrita a dar uma resposta à população no quesito segurança.
A análise feita por líderes políticos ligados ao Governador Raimundo Colombo é que esta resposta pode ser questão de sobrevivência dele próprio no comando do Executivo Estadual, Isso porque, dos três principais pilares para medir a qualidade da administração, ele já deixou a desejar no âmbito da educação e da saúde.
As reivindicações de professores, com greve deflagrada, não foram atendidas de todo. O setor saúde enfrenta greve enquanto o de segurança apresenta-se em flagrante fragilidade não só pelos acontecimentos recentes.
Em agosto do ano passado, acirrou-se a disputa entre polícias Civil e Militar no Estado. Isso sem contar, a exoneração do delegado Cláudio Monteiro, da DEIC, cujo motivo não ficou esclarecido. Na Amrec, o delegado Carlos Emílio da Silva soube de sua exoneração pelo jornal.
Em suma, o Governador tem deficiências em três áreas vitais à sobrevivência de sua própria carreira política. Providências são urgentes. A maior delas é na segurança.
