Quem acompanhou em Criciúma a briga entre o ex-prefeito Clésio Salvaro e o vice-governador Eduardo Moreira nas eleições de outubro e as trocas de farpas entre PMDB e PP na campanha de março quando Márcio Búrigo foi eleito, pode não entender a boa fase entre Márcio e Moreira.
Trata-se de questão de sobrevivência. Para Márcio, que não quer comprar briga com Salvaro e não pode abrir a real situação da prefeitura, a necessidade é de recursos para viabilizar a administração.
Para Eduardo, a recuperação de uma imagem desgastada na cidade e comprovada nos dois pleitos eleitorais.
Ontem, na reunião em Florianópolis, o vice-governador prometeu se empenhar ao máximo para ajudar a cidade. E o fez diante de uma comitiva levada por Márcio Búrigo para deixar explícito que sua intenção não é união política, mas em nome de Criciúma.
Pelo menos não por enquanto já que a possibilidade de o PP estar na mesma aliança que Raimundo Colombo em 2014 não está descartada, bem como o apoio do prefeito Márcio.
Ainda mais se ele conseguir recursos para coroar sua administração.
