Dívida do governo anterior é de R$ 2,85 bilhões, aponta secretário da Fazenda - Karina Manarin

Dívida do governo anterior é de R$ 2,85 bilhões, aponta secretário da Fazenda

Em coletiva na tarde desta terça-feira, o Secretário Estadual da Fazenda, Cleverson Siewert fez ampla explanação acerca de números do governo do estado nos últimos dez anos e apontou dívida de R$ 2,85 bilhões deixada pela administração de Carlos Moisés da Silva, do Republicanos.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de fazer empréstimos para programas como a Universidade Gratuita, promessa de campanha , o governador Jorginho Mello, do PL, respondeu que essa não é a intenção. “ Vamos tirar do próprio couro com economia”, antecipou.

Enfatizando que o atual governo está priorizando projetos para o futuro de Santa Catarina e por isso analisa recursos e a possibilidade de investimentos, Siewert destacou desde o faturamento de empresas, passando pela arrecadação e culminando com despesas principalmente nos anos de 2021 e 2022, pós pandemia e os dois últimos do governo de Moisés. 

Durante sua fala, ao comentar o faturamento de indústrias e a necessidade de ampliar a logística, o secretário exemplificou planos do estado com possíveis obras que fomentem a economia e arrecadação como obra no valor de R$ 300 milhões na Baía da Babitonga, que possibilitariam a chamada “first call” de navios maiores em Santa Catarina. 

Apesar de arrecadação ter aumentado nestes anos, Siewert chamou atenção para peculiaridades como os serviços terceirizados. Os valores pularam de R$ 380 milhões em 2018 para R$ 600 milhões em 2022. 

O repasse do Governo Federal para os estados também aumentou durante os anos de pandemia, além do não pagamento da dívida Pública, de R$ 1 bilhão , no ano de 2020. O valor será pago até 2048. 

O Plano 1000, que foi lançado em 2021, foi outro assunto abordado durante a coletiva. A proposta era o repasse aos municípios durante cinco anos. Somente do Plano Mil, a conta deixada é de R$ 2 bilhões, somos a recursos para obras realizadas pela Casan, Celesc, além do cumprimento da Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado, somando R$ 2,85 bilhões. 

“Não estamos nos queixando. Apenas mostrando a realidade nua e crua para que os catarinenses possam acompanhar”, concluiu o governador Jorginho ao final da entrevista. Ele também informou que pretende cumprir compromisso com os municípios, pelo menos nas obras que já foram iniciadas. 

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