Diante de milhares de pessoas na Praça Tancredo Neves, o ex-presidente Lula discursou diante da bandeira do Brasil, tachou novamente o presidente Jair Bolsonaro de “fascista e genocida”, disse que se eleito terá que “dar um jeito no centrão” e afirmou que “ninguém tem orgulho de ser pobre”.
“Quando eu assumi o governo havia 50 milhões de brasileiros viajando de avião e 110 milhões de brasileiros estavam viajando de avião quando saí do governo”, enalteceu. O ex-presidente também prometeu a criação do Ministério da Mulher, da Igualdade Racial, Cultura e Pesca.
Mais que isso, Lula também afirmou que o presidente Bolsonaro se ofereceu para participar do velório da Rainha Elisabeth e, sem citar nomes, atacou Michel Temer, do MDB,a quem chamou de golpista.
“A transposição do Rio São Francisco foi 88% feita por nós, 7% pelo golpista (Michel temer, que sucedeu Dilma Roussef após o impeachment), e ele (Bolsonaro), fez 3% e depois diz que colocou água no Nordeste”,
O evento do qual o ex-presidente Lula participou em Florianópolis teve a presença do candidato a vice, Geraldo Alckmin, do PSB, da ex-presidente Dilma, do candidato ao governo pelo PT, Décio Lima, da vice, Bia Vargas, do PSB, e do candidato ao senado, Dário Berger, do PSB.
Lula iniciou o discurso atacando o presidente Bolsonaro e o acusado de ter se apropriado da bandeira do Brasil. Ele segurou em uma das mãos a bandeira do brasil e na outra a do PT, seu partido.
“Existe um facista que não tem e nem nunca organizou um partido político e diz”meu partido é o Brasil. O Brasil não é um partido, é o nosso país. Essa bandeira não é de um partido, mas de 215 milhões de brasileiros. Ele não tem orgulho de dizer esse é meu partido. Pois esse é o PT, que muito me dá orgulho”, discursou com a bandeira do PT em uma das mãos.
A fala do ex-presidente durou quase uma hora e foi interrompida apenas em um momento, quando uma pessoa passou mal e Lula solicitou que a socorressem.
Lula instigou os presentes a na reta final de campanha desafiarem bolsonaristas a mostrarem uma obra do presidente Bolsonaro em Santa Catarina e afirmou que esteve em vários estados e não encontrou nenhuma obra do atual presidente. O acusou inclusive de desmatamento e garimpo ilegal na Amazônia.
(Com foto de Rony Costa)
O ex-presidente também classificou a Operação lava jato de massacre contra ele para evitar que concorresse nas eleições de 2018.