Em roteiro pelo Sul, Gean Loureiro afirma que a cadeira de Governador está vazia em SC - Karina Manarin

Em roteiro pelo Sul, Gean Loureiro afirma que a cadeira de Governador está vazia em SC

A convenção do União Brasil, PSD e Patriotas, que acontece neste sábado em Florianópolis, deve reunir pelo menos 5 mil pessoas. Essa é pelo menos a expectativa do pré-candidato ao governo de Santa Catarina pelo União Brasil, Gean Loureiro, que cumpriu roteiro na região sul nesta quinta-feira. Na entrevista que concedeu ao blog, Loureiro alfinetou o atual governador do estado, Carlos Moisés da Silva, quando afirmou que “hoje a cadeira de governador está vazia”. A coligação é a única por ora, que tem a definição dos três pré-candidatos na majoritária. Além de Gean para o governo, o ex-secretário da Casa Civil estadual, Eron Giordani é o nome para vice e o ex-governador Raimundo Colombo é o nome para o senado. 

Em roteiro pelo Sul, Gean Loureiro afirma que a cadeira de Governador está vazia em SC

 O último roteiro como pré-candidatos. Dois dias antes da convenção.

Sim, é o último roteiro, teremos um evento na região da Amesc. Amanhã será um dia de preparação para a grande convenção no sábado. Nossa expectativa é fazer o maior evento político do ano em Santa Catarina.

 De que forma?

Com grande participação do público. Temos caravanas vindo de todas as regiões.

 Vocês calculam o número de pessoas?

Pelo menos umas cinco mil pessoas. Tivemos que usar o Centro Sul porque era o único local que comportava esse público. Vamos ter uma área exclusiva para estacionamento de ônibus. São mais de 50 ônibus que estão vindo do interior. Expectativa de estacionamento para dois ou três mil veículos. Terá salas para todos os partidos prepararem suas convenções, uma boa sala de imprensa para fazer atendimento aos jornalistas, uma condição de apresentação no palco com super telão de Led onde vamos demonstrar um pouco dos nossos feitos. Uma convenção rápida, com apenas cinco discursos, mas que traz uma motivação para o nosso time e que vai demonstrar força política e convergência. Enquanto outras convenções se faz para ter disputa a nossa será uma festa política democrática.

 A chapa encabeçada pelo Sr é a única com os três nomes anunciados e que fizeram pré-campanha juntos. Alguma possibilidade de mudança nessa convenção de sábado?

É zero. Somos políticos de compromisso. Isso não existe. Nós temos a chapa acordada três meses antes da eleição. Na verdade isso trouxe uma vantagem competitiva para nós. Porque nós visitamos quase todos os 40 maiores municípios de Santa Catarina nesse período de pré-campanha. Realizamos eventos trazemos multidões o que é difícil no atual momento fazer. Todos eventos com mais de mil pessoas e isso permitiu estadualizar mais o meu nome, do Eron e do próprio Raimundo apesar de já ser conhecido e mostra uma unidade partidária. Essa unidade estamos conseguindo efetivamente mostrar para o eleitor que tivemos competência política para montar isso e deixar de lado a discussão político-partidária para começar a ter discussão de propostas e do que fazer junto ao cidadão.

 No atual cenário que vivemos, de montagem das chapas, o sr tem um cálculo de quantos candidatos ao governo teremos nessa campanha. Vocês trabalham com qual hipótese?

Eu confesso que eu me preocupo mais com a nossa chapa que com a dos outros mas pelo que acompanhamos pela imprensa e vimos o movimento nos partidos, que estão se amando em um dia e brigando em outro, parece que vamos ter um grande número de candidatos. No mínimo de seis a oito candidatos a governador, o que torna a eleição mais democrática. Nós temos uma outra vantagem, que é ter um bom tempo de rádio e TV. Propaganda eleitoral.

 Qual o tempo?

Já  temos hoje mais de dois minutos e doze. Fora a sobra que será dividida entre todos os candidatos. O União brasil tem muitos tempo né? São 90 segundos só em um partido. O MDB sozinho tem 30 segundos. O Jorginho Mello sozinho 32 segundos.

 E os sr pretende usar esse tempo para mostrar o que na campanha? Qual a bandeira que o sr levanta? 

Vou mostrar que nossa campanha será uma campanha de renovação para Santa Catarina.

 Em que sentido?

Uma renovação com experiência administrativa, com propostas. Estamos vivendo um momento que nunca vivemos em nossa história. Aquela cadeira lá, a cadeira de governador está vazia. Hoje temos uma crise de liderança em Santa Catarina. Nos momentos mais críticos, vemos o governo se escondendo, quando deveria assumir uma postura de resolução imediata. Ninguém precisa ser perfeito. Eventualmente pode ter falhas mas você tem que corrigir logo, tem que assumir isso e assumir uma posição de líder. Eu vivi muito isso na prefeitura. Muitos embates e quem estava na linha de frente era eu e quando tinha um problema tinha que assumir e estamos vivendo um problema na saúde  agora. E a gente não está conseguindo ter uma resposta do governo. Na minha opinião se demonstra ausente quando deveria estar presente com resolução rápida. 

 O sr fala na prefeitura de Florianópolis onde o sr teve uma administração aprovada. Mas a questão do governo é mais ampla e exige que o sr “ atravesse a ponte”. O tempo de campanha é suficiente para isso?

 O grande conhecimento de uma campanha ele vai se dar no programa de rádio e TV. Chega na grande massa das pessoas. Mas os nossos roteiros realizados por todas as regiões de Santa Catarina vem nos aproximando muito da população. O próprio resultado das pesquisas internas já demonstram um crescimento da nossa campanha fora da grande Florianópolis, que demonstra que a gente vem vencendo esse desconhecimento. E o eleitor também está muito desligado ainda do processo eleitoral. A partir de agora, das convenções é que ele começa a observar quem são os candidatos, as propostas, para poder ter a escolha do voto. 

 O sr também falou que hoje a cadeira de governador está vazia. Mas temos um governador, que é pré-candidato à reeleição. Ele é o seu principal adversário hoje?

Eu não tenho principal adversário. Mas eu renunciei três anos de prefeitura não para continuar do jeito que está . Eu renunciei para apresentar um outro formato de trabalho. E não tenho dúvidas de que é muito diferente do apresentado pelo governador atual. Queremos ter obras efetivamente entregues pelo Governo do Estado. Temos que ter competência para fazer isso. Bons projetos de engenharia, capacidade de executar uma boa licitação, uma boa obra para ter entregue o benefício. Temos que fazer uma revolução na educação. Hoje estamos formando no ensino médio uma geração de desempregados.O nosso programa que está em fase bem avançada de construção, estamos discutindo propostas de ensino médio em tempo integral, com curso técnico.

 

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