O senador Jorginho Mello, pré-candidato ao governo de Santa Catarina pelo PL, se manifestou sobre a declaração do Delegado da Polícia Federal, Alexandre Saraiva, que o citou como um dos políticos que enviaram ofício em defesa de madeireiros. O delegado afirmou que em sua opinião, há uma “bancada do crime”no Congresso Nacional.
O senador Jorginho Mello disse que estuda a possibilidade de processar o Delegado por suas afirmações e garante que teve envolvimento em uma causa justa e somente uma vez.
“ O senador Jorginho Mello esclarece que sua participação nesse tema foi única e exclusivamente direcionada a solucionar um problema voltado a empresários catarinenses; com quem se reuniu, em relação à apreensão de madeiras suspostamente ilegais que foram equivocamente retidas, pois as mesmas foram extraídas legalmente”, diz um trecho da nota do senador.
O delegado da Polícia Federal se manifestou durante entrevista nesta terça-feira que abordava o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.
Na ocasião, ele afirmou que há cobertura política a criminosos, que políticos enviaram ofício ao chefe dele alertando que ele estaria “ultrapassando limites” e citou nomes, entre eles o do senador catarinense. “ Vou dizer nomes: Zequinha Marinho, Mário Mota, Messias de jesus Jorginho Mello de Santa Catarina, mandou ofício. Carla Zambelli foi lá também defender madereiro junto com Ricardo Sales”, disse em um trecho da entrevista.
Confira na íntegra nota do senador Jorginho Mello
“ Sobre a entrevista do delegado da Policia Federal, Alexandre Saraiva no programa Estúdio I da Globo News. o senador Jorginho Mello esclarece que sua participação nesse tema foi única e exclusivamente direcionada a solucionar um problema voltado a empresários catarinenses; com quem se reuniu, em relação à apreensão de madeiras suspostamente ilegais que foram equivocamente retidas, pois as mesmas foram extraídas legalmente. Tanto assim que as madeiras foram liberadas com o aval da Policia Federal e do IBAMA. O senador Jorginho Mello nunca apoiou a extração ilegal de madeiras. Além do mais, Mello não participou da referida audiência pública que ocorreu na Câmara dos Deputados e nunca fez nenhum tipo de ofensa ao delegado. Isso posto, vamos analisar se acionamos a advocacia do Senado para entrar com ação contra o delegado.”