Situação inusitada foi registrada nesta semana na Câmara de Vereadores de Criciúma. O vereador Miguel Pierini, do PP, que ficou como suplente nas eleições de 2020 mas assumiu a cadeira com a licença de Miri Dagostim para ser secretário de Educação, entrou na justiça para nomear um assessor.
A liminar determinando a nomeação foi cumprida nesta quinta-feira pelo presidente da Casa, Arleu da Silveira, do PSDB.
No Mandado de segurança, o vereador aduziu que a autoridade impetrada, no caso o presidente da Câmara, “não estaria respeitando seu direito líquido e certo de parlamentar enquanto o titular responde por uma das secretarias do município”.
Arleu da Silveira informou que partiu dele o aconselhamento para que o Pierini recorresse à justiça. O motivo, expôs, é que havia divergência no próprio PP, partido dos dois vereadores em questão.
“O Miri Dagostim não queria a exoneração e o Miguel Pierini queria exonerar. Era uma briga partidária na qual eu não gostaria de estar envolvido então, assim a justiça decidiu e decisão da justiça se cumpre. Já foi cumprida nesta quinta-feira”, explicou o presidente da Câmara.