A partir da 0h desta quarta-feira, a população de Criciúma e região terá à disposição dez novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva, UTIs. no Hospital de Retaguarda do Rio Maina. Os espaços foram apresentados aos prefeitos da Amrec, nesta terça-feira, pelo prefeito Clésio Salvaro, do PSDB, e pelo secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande, e servirão para o tratamento de pacientes com complicações por conta da Covid-19.
“É muito importante neste momento crítico da pandemia termos mais leitos disponíveis para atender a população. Conseguimos, junto ao governo estadual, a viabilização e a regulação desses leitos, mas ainda estamos buscando aumentar esse número e também ter outras soluções para combater o vírus”, declarou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.
Os leitos serão regulados pelo Estado de Santa Catarina e administrados pelo Instituto Harmone, que já gerencia o Hospital de Retaguarda no Rio Maina. Atualmente, o local já conta com 50 vagas para o tratamento de pacientes com casos leves de Covid-19. “Agora, vamos ter mais 10 leitos para desafogar os hospitais da região e atender mais pessoas que necessitem de amparo. Esperamos que isso nos ajude e ajude Santa Catarina a enfrentar esse colapso no sistema de saúde”, disse o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande.
No final do mês passado, em reunião na cidade, o secretário adjunto de Saúde de Santa Catarina, Alexandre Fagundes, secretários de Saúde da Região Carbonífera e representantes de hospitais do Sul do Estado já haviam definido a abertura de dez novos leitos de UTI no Hospital de Retaguarda no Rio Maina e a reabertura de outros dez leitos no Hospital Regional de Araranguá.
Atualmente, Criciúma possui, além do Hospital de Retaguarda do Rio Maina com 60 leitos, o Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid, em anexo ao local, para pacientes que ficaram com sequelas do vírus.
O projeto já atendeu mais de 225 pessoas e se tornou referência em Santa Catarina e no Brasil, por ser o primeiro a prestar atendimento pós-covid integralmente pelo Sistema Único de Saúde, e por sua estrutura de ponta.