Diferente do PSL, pelo menos o de Santa Catarina, que se diz da “nova política” mas ainda não alcançou a união para defender pontos como a economia em gabinete, no Partido Novo, a sintonia parece mais fina.
Foi o que se constatou com alguns dados repassados pelo deputado federal Marcel Van Hattem, em palestra em Criciúma.
Ele informou por exemplo que cada deputado federal tem direito a mais de 20 assessores, mas no Novo, todos têm no máximo dez.
A inovação, como o nome já revela, alcança também o modo de sobrevivência, bancado pelos próprios partidários, sem o uso do Fundo destinado às siglas. O deputado afirmou para um auditório quase lotado em uma manhã de domingo, que antes da eleição, o partido contava com R$ 4 milhões e nos dias atuais, os recursos passam de R$ 10 milhões.
A expectativa é que sejam R$ 27 milhões a mais por ano. A intenção dos integrantes do Novo é devolver os recursos para a União mas, pela regra atual, a devolução será para o próprio Fundo Partidário e “rateada” entre as siglas.
Também há regra no Novo, para o cargo de presidente. Quem assume o comando do partido não pode ter cargo eletivo e se quiser se candidatar precisa se licenciar.
A regra visa a evitar o uso da máquina partidária. A julgar pelas regras, o partido não somente faz jus ao nome como só atrai quem de fato está disposto a contribuir.
A começar pela taxa a ser paga mensalmente para ser filiado.