Na briga entre a “nova” e “velha” política, instaurada pelos “novos” eleitos em 2018, incluindo o governador Carlos Moisés, do PSL, a cada dia se percebe que a divisão não existe. O que existe são políticos, e alguns dispostos a emprestar sua experiência ao inexperiente governador, que ainda não encontrou o ponto de partida.
Hoje, mais um exemplo. Diante de todas as informações acerca de possibilidade de colapso no setor saúde, em razão da dívida e principalmente do não pagamento de fornecedores, um encontro foi marcado para buscar alternativas. O presidente da Assembleia, deputado Júlio Garcia, do PSD, levou a solução: uma proposta de criação do Fundo Especial de Amparo à Saúde Catarinense.
Entre as alternativas apresentadas para buscar recursos ao FEASC, a doação voluntária dos poderes Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas. Também consta na proposta, doações de contribuintes tributários em contrapartida a benefícios fiscais entre outras alternativas. O fundo será exclusivo para o pagamento da dívida que segundo levantamento do Tribunal de Contas em dezembro de 2018, estava em mais de R$ 600 milhões.
O projeto é bem amarrado, com proposta de gerenciamento de representantes dos poderes de Santa Catarina e prazo de regularização até trinta dias após a aprovação. O governador Moisés não somente recebeu “mastigada” a solução para evitar colapso na saúde como não vai precisar sequer dialogar com os deputados para a aprovação.
Está nas mãos dele o encaminhamento da proposta ao Legislativo.
CONFIRA AQUI O PROJETO NA INTEGRA
(Com foto de Peterson Saul/Secom)