A situação caótica do setor educação em Criciúma - Karina Manarin
A situação caótica do setor educação em Criciúma

A situação caótica do setor educação em Criciúma

 Em toda essa discussão acerca da venda ou não da obra inacabada do Complexo Educacional Nereu Guidi, um detalhe importante parece que passa despercebido: na briga pela aprovação do projeto, o próprio prefeito Márcio Búrigo argumenta que a educação está carente no município e com necessidade de reformas, ampliações e até salas de aulas.

Existem estudantes assistindo aulas no barracão da igreja por falta de salas, caso do Bairro São Roque.Neste cenário há de se comparar a cidade perfeita apresentada nos programas eleitorais com sua educação irretocável, maquiada pela entrega de uniformes escolares e dizem, a merenda escolar balanceada e acima de qualquer suspeita.

Márcio Búrigo era o vice-prefeito. Manteve-se quieto e fiel ao titular por todos os quatro anos e por mais alguns meses. Parece que agora vai de fato colocar a realidade a tona, para que os criciumenses possam avaliar o que de fato foi realização e o que foi engodo.

Na educação, que deve ser prioridade em uma administração séria, onde a preocupação maior é com o futuro, começam a surgir indícios claros de que situação é muito diferente da maquiada para o período eleitoral.

A inicar pela declaração do prefeito Márcio à Rádio Hulha Negra de que o ex-prefeito Clésio Salvaro comprou o terreno onde iniciou-se a construção do Complexo Educacional para construir a Feira Livre e o Camelódromo mas que mudou de ideia por ter usado o dinheiro do Fundeb e ter sido acionado pelo Ministério Público.

O alerta da Justiça era que o terreno deveria ser utilizado para a Educação ou ser devolvido. Assim nasceu a ideia do Complexo Educacional, inacabado e que gera a polêmica na cidade.

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