O prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo (PP), dá o ultimato na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) na próxima terça-feira, às 11h, quando reunido mais uma vez com o presidente da estatal, Dalírio Beber (PSDB), tentará resolver o impasse referente ao repasse de 8,5% da taxa de água e esgoto para a prefeitura, que não vem sendo feito desde 1º de janeiro. De acordo com o prefeito, se não houver sinalização concreta de que a Casan vai editar o contrato que excluiu a cláusula do repasse, conforme prometido, medidas cabíveis serão tomadas pela Administração Municipal. Márcio não descarta a reincidir o contrato, que foi assinado pelo ex-prefeito Clésio Salvaro (PSDB) em 29 de dezembro de 2012. “Podemos por fim a este atual contrato, mas pretendemos manter o convênio com a Casan. Não posso abrir mão destes 8,5% da tarifa, que representa quase R$ 400 mil por mês para os cofres da prefeitura”, destacou Márcio.
Do percentual, 6,5% era destinado para o Fundo Municipal de Saneamento Básico de Criciúma (Funsab) e 2% para a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Famcri). O prefeito pede também à estatal que seja feito o pagamento retroativo dos valores que deixaram de ser repassados para a prefeitura nestes primeiros cinco meses do ano, que corresponde a mais de R$ 1 milhão.