A briga por espaço no PP passa pela conjuntura política resultante da eleição 2012 onde o deputado federal João Pizzolatti acumulou duas derrotas: não conseguiu reeleger o irmão, Paulo Pizzolatti como prefeito de Pomerode e o filho, João Pizzolatti como vice em Blumenau.
Este último era vice na coligação com Ana Paula Lima, do PT.O fato provocou certa perda de musculatura também em Brasília onde o deputado vinha acumulando força, principalmente junto ao governo federal.
Em meio a este cenário, o presidente da Assembléia Legislativa, Joares Ponticelli surge como o “salvador do PP”. Ele assumiu a sigla durante grave crise e passou por três eleições estaduais onde houveram derrotas: 2004,2006 e 2010.
Neste cenário o PP vinha perdendo espaço significativo , o que foi recuperado pela aproximação com o Governo de Raimundo Colombo e a eleição de Ponticelli como presidente da Assembléia Legislativa.
Acumulou-se também como “bônus” vitórias do partido em municípios como o de Criciúma onde Márcio Búrigo foi eleito na “onda”de Clésio Salvaro.
O que faltava para Ponticelli era assumir o discurso de candidatura própria para acalmar as bases inconformadas com a possibilidade de o PP estar com o PMDB em 2014, que ainda não está descartada.
O que aconteceu foi que Ponticelli deu o primeiro passo quando se declarou pré-candidato ao governo.
Com isso, aumenta suas chances de ser reeleito presidente do PP estadual no dia 11 de maio. Mesmo se houver disputa.