Entrou água nas intenções do atual Conselho Fiscal da Cooperaliança de analisar e tomar providências relativas a auditoria encomendada por eles para averiguar possíveis irregularidades.
O Relatório, que deveria ser entregue na sexta-feira não o foi, relata o secretário, Geovane Martins. O primeiro prazo era antes do dia 7 de março quando a empresa contratada solicitou mais tempo e estabeleceu como data limite o último dia 15.
“Agora me mandaram email dizendo que trataram com o presidente da Cooperativa e que só vão entregar no dia 25. Quem contratou foi a Cooperativa mas é uma decisão do Conselho Fiscal e existem cláusulas a serem respeitadas”, informou o secretário.
A questão em pauta é que a gestão do atual Conselho termina no dia 22 de março. O novo Conselho, a ser eleito no dia 23 está definido: Paulo Brígido, do PSDB, indicado pelo deputado Dóia Guglielmi; Tiago Fogaça, indicação do PMDB e Daniel Loch, indicação do PT, partido do prefeito Murialdo Gastaldon.
Ao mesmo tempo, acontece hoje a reunião ordinária do Conselho que teria por pauta o relatório da auditoria, com a possibilidade de destituição do atual presidente, que está ausente do cargo por atestado médico.
Além disso, a pauta envolve a aprovação das contas relativas ao ano de 2012.
Neste contexto, um detalhe chama atenção. O secretário do Conselho, Geovane Martins, relata que a negociação feita para a entrega do relatório no dia 25 teria sido feita com o vice-presidente, Jorge Rodrigues, ligado ao PMDB e que está no comando da Cooperativa com a licença do titular.
Resta saber agora se o novo Conselho, que teve a indicação do PMDB vai apresentar o resultado da auditoria se por acaso ele não for favorável.