A julgar pelo desempenho pífio de Ronaldo Benedet nas eleições suplementares conclui-se que não há “Chico” que dê jeito na situação caótica em que se encontra o PMDB de Criciúma.
Se Romanna Remor levou a culpa e vários motivos foram atribuídos ao seu desempenho em outubro, quando alcançou 19% dos votos, como explicar neste novo cenário os 12% de um candidato experiente e que sempre pertenceu ao partido como Ronaldo Benedet?
Desde que perdeu o poder em 2000, quando o eleito para a prefeitura foi Décio Góes, o partido em Criciúma sofre desgaste constante. Ocupou a prefeitura em 2004 por força de uma decisão da justiça que impediu Décio Góes de assumir.
Décio foi eternizado como vítima e a rejeição na cidade aos líderes do PMDB, incluindo o vice-governador Eduardo Moreira cresceu e triplicou com a ajuda de Clésio Salvaro.
Oriundo de Siderópolis, ele estudou cada passo e fez do monopólio da palavra sua cartilha, sufocando ainda mais qualquer ação do PMDB.
Nem a presença de Moreira na Celesc com a liberação de iluminação subterrânea para a Praça Nereu Ramos ou a assinatura da Ordem para a Via Rápida superaram os boatos espalhados sobre suposto desvios na Celesc.
Em suma, assim como o PP, que fez grandes administrações em Criciúma, ficou fora do cenário por mais de 20 anos, o PMDB, se quiser voltar ao comando do Paço terá que se reinventar.