A dívida da prefeitura de Criciúma e o setor saúde pontuaram o debate entre os candidatos a prefeito da cidade nesta manhã na RBS TV. O assunto “dívida” foi levantado pelo candidato do DEM, Américo Faria. “A prefeitura hoje não consegue comprar um rolo de papel higiênico”, falou logo no início.
Apesar disso, nenhuma pergunta sobre o real valor devido pelo poder público foi dirigida ao candidato de situação, Márcio Búrigo, do PP, que participou de seu primeiro debate nesta campanha. Mesmo assim, Búrigo tocou no assunto. Disse que quando ele e Salvaro assumiram o Paço, a dívida era de R$ 200 milhões e que pagaram R$ 50 milhões.
A saúde, lixo , infraestrutura e mobilidade urbana também foram temas abordados em uma hora de confronto divididos em três blocos.
O candidato do PT, Fábio Brezola enfatizou durante toda sua fala, a ligação com o Governo Federal e as possibilidades de realização de obras. Chegou a alfinetar a administração de Salvaro e Márcio dizendo que as obras de esgotamento sanitário e o parque das Nações foram feitos com Recursos do Governo Federal.
Ronaldo Benedet, do PMDB, aproveitou a despedida para enfatizar não somente a questão da dívida total da prefeitura mas a do CriciúmaPrev que ele classificou como “calote”.Falou também em “condições precárias de saúde com aumento da mortalidade infantil”.
O debate aconteceu entre as 10h30min e 11h30min e foram dois blocos de perguntas entre os candidatos e um reservado às considerações finais.