O desafio de reinventar a roda não foi superado nos programas eleitorais de TV dos dois principais candidatos a prefeitura de Criciúma.
O de Márcio Búrigo, do PP aliás é cópia do exibido em outubro quando Clésio Salvaro era o candidato a prefeito incluindo o mesmo jingle, e pouquíssimas mudanças.
O de Ronaldo Benedet optou pelo tradicional e fugiu do esperado, ou seja, não surpreendeu.
A apresentação da história do candidato, enfatizando a importância da família o currículo dele, passando pela formação em direito, secretarias de finanças e obras em Criciúma e Secretaria de Segurança Estadual além dos mandatos de deputado estadual e federal.
Neste contexto de programas de TV, onde a maquiagem predomina, é necessário mesmo inteligência e informação por parte do eleitor para diferenciar o que é teatro e o que é verdadeiro.
Chama atenção a tentativa do ex-prefeito Clésio Salvaro, que é a principal atração do programa de Márcio, para manter-se como vítima no processo por conta de seu enquadramento na Lei da Ficha Limpa.
A música dramática e as lamentações de que ele não pode assumir o mandato por conta de condenação pela Justiça que têm por objetivo convencer o eleitor de que ele foi injustiçado devem surtir os mesmos efeitos das declarações de voto apresentadas no programa de Ronaldo Benedet…
