A entrevista de Kennedy Nunes - Karina Manarin
A entrevista de Kennedy Nunes

A entrevista de Kennedy Nunes

 “Se a Geovânia ajudar não vai ser com a alma, porque ela está chateada”, diz deputado Kennedy Nunes

A vereadora Geovânia de Sá, do PSDB de Criciúma, chegou de viagem durante o fim de semana e teve longa conversa com o deputado Ismael de Souza, que é do PSD.
 
Ambos são da Igreja Assembléia de Deus e o que está em pauta é o fato de Geovânia não ter sido indicada como vice de Márcio Búrigo, candidato a prefeito pelo PP.
 
A julgar pelas informações de bastidores, o telefonema que Geovânia fez à imprensa as vésperas da convenção, garantindo que ela mesmo havia declinado e que o cenário era pacífico não era bem o real.
 
Por enquanto, a filiação de Geovânia a outro partido está em stand by  até por conta da possibilidade de perda de mandato. O deputado Kennedy Nunes, que também é da igreja e do PSD, estará em Criciúma no dia 4 de fevereiro para conversa com a vereadora mais votada de Criciúma. Confira entrevista do deputado Kennedy:
 
O apoio para Américo Faria-
 
Ele defende bandeiras que eu defendia aqui em Joinville, como a redução do preço das passagens de ônibus. Criciúma está perdendo pela briga político-partidária. Tenho tios e tias que moram aí e me relatam isso. Penso que o Américo pode fazer a diferença.
 
Por enquanto, o Américo aparece nas pesquisas com 1% das intenções. O Sr acredita em reversão?
Eu não apoio porque vai ganhar ou perder, mas pela filosofia. É preciso fazer diferente. Em 2004, eu tinha 1% das intenções de voto para a prefeitura de Joinville e terminei com 7%. Oito anos depois, fui para o segundo turno. No mínimo, o Américo será uma nova liderança fora dessa briga entre o Salvaro, Pinho Moreira e o PT.
 
O seu partido, o PSD, está na coligação do Márcio Búrigo…
Isso não será problema. É preciso que saibam que isso é uma opção pessoal minha. 
 
No dia 4 de fevereiro, em Criciúma, o Sr conversa com a vereadora Geovânia, do PSDB? O pedido é para que ela se filie ao PSD?
Vou conversar com a vereadora mas ela se filiar ou não passa acima da decisão pessoal dela e existe a questão da fidelidade partidária. O que vou conversar é também sobre a nossa igreja que é grande  e ficou chateada por não ver a Geovânia na chapa. Quando o PSDB a preteriu, estava dizendo não para essa massa que fez dela a vereadora mais votada de Criciúma.
 
O Sr considera isso suficiente para que a própria Geovânia ou o grupo dela não faça campanha para o Márcio Búrigo?
Se a Geovânia ajudar não vai ser com a alma porque ela está chateada. Foi um erro estratégico. Claro que eu não posso definir nem avaliar outros partidos mas até onde conheço, o vice tem menos liderança que a Geovânia neste momento. Os que votaram e ajudaram a Geovânia estão pensando duas vezes para votar no Márcio.Mesmo que a Geovânia não queira, este sentimento existe porque na comunidade evangélica o apoio é muito fechado e esse voto está meio solto.

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