Com a posse dos prefeitos e vereadores, o jogo político começa a ser desenhado em Criciúma e Balneário Rincão, dois dos sete municípios do Brasil onde acontecem eleições suplementares neste ano.
Em Criciúma, a oposição se divide e, salvo alguma supresa de impacto muito forte, o cenário é totalmente favorável a eleição de Márcio Búrigo, do PP, ex-vice-prefeito de Criciúma na gestão de Clésio Salvaro, do PSDB.
No Balneário Rincão, a disputa promete ser mais acirrada, inclusive com ingredientes jurídicos relativos à candidatura do petista Décio Góes. As duas chapas que disputaram a eleição em outubro se mantém: Décio Góes com Olírio Lino, do PSD e Jairo Custódio, do PMDB com Naelti Viana, do PP.
Aliança entre o PMDB e o PP aliás foi confirmada também com a eleição de Charles Rincol, do PMDB para a presidência da Câmara, com Pedro Lino, do PP, como vice. Rincol é o prefeito interino até as eleições de março.
O que pode mudar é o número de partidos da coligação. A possibilidade de o DEM e o PSL, que antes estavam na aliança com Décio migrarem para a do PMDB com PP é o principal assunto político no município assim como o surgimento de um novo partido: o PRP, que também deve estar na aliança de Jairo e Naelti.