Semana termina triste nos setores de Cultura e Educação em Criciúma. Como não bastasse a informação de que a feira do Livro poderia não ser realizada, acrescenta-se a isso o corte do vale-livro.
Trata-se de um incentivo `as crianças e educadores da Rede Municipal para compra de livros durante o evento.A ideia foi implantada no governo de Márcio e Eu e funcionava há dois anos com sucesso.
Cada criança recebia R$ 5,00 e cada professor R$ 10,00 num total de cerca de R$ 90 mil por ano. Além de as próprias livrarias terem subsídios, a ação serve como incentivo à leitura. “Acho isso um retrocesso. As crianças recebem a merenda escolar todos os dias mas a merenda literária é uma vez por ano e retiraram”, opina o vice-presidente do Conselho de Cultura de criciúma, Maurício Geraldo.
Como não bastasse este fato novo divulgado pelo Conselho, soma-se a ele o corte de recursos para pequenos reparos nas escolas, amplamente discutido na Câmara de Vereadores nesta semana.
Ouço todos os dias a propaganda eleitoral do prefeito Clésio Salvaro, candidato a reeleição pelo PSDB, no rádio onde ele pede aos pais que “obriguem” as crianças a irem para a escola de uniforme porque isso é qualidade de educação. Concordo. O uniforme é sinônimo de igualdade e é um avanço mas não é só isso.
A educação exige atenção aos mínimos detalhes. Dela depende a estrutura de uma nova geração. E, pelo que percebemos, os cortes iniciam justamente neste setor…