Na maioria dos debates, ou pesquisas qualitativas realizadas na região, o setor “saúde”é apontado como deficiente. Isso não acontece somente por aqui. O problema está presente também em outras regiões do Estado e no Brasil.
As cidades polos como Criciúma sofrem com a falta de infraestrutura para atendimento também aos pacientes de outros municípios. A conta feita no Hospital São José, o Hospital que possui Pronto Socorro pelo SUS, é que são pelo menos 53 mil cartões do SUS a mais que a população de Criciúma.
O planejamento em busca de amenizar tais questões pode começar pelo atendimento em postos de saúde dos municípios até as 22 horas o que pelo menos em tese desafogaria a cidade polo.
O deputado Valmir Comin, que tem se envolvido com questões relativas a saúde, aponta que os Hospitais referência podem ser uma saída estratégica para resolver a carência de especialidades. “Temos por exemplo em Nova Veneza o Hospital São Marcos. Pode ser uma referência em alguma especialidade. Assim como próximo da BR -101 podemos ter um Hospital reeferência em Traumatologia”, aponta calculando que existem pelo menos 60% de leitos ociosos em hospitais.
Neste cenário, no entanto, há de se levar em consideração que é essencial a participação do Governo Federal. O primeiro passo seria a revisão da tabela do SUS que há doze anos não é reajustada e paga R$ 10,00 por consulta.
Isso, só se resolve com pressão política constante, sem abrir a vigilância sob o risco de luta inglória como foi a emenda 29.