Candidaturas devidamente registradas, o fim de semana será de discussões nas assessorias jurídicas e coordenações de campanha para definir pedidos de impugnações. O processo só pode ser concretizado após a publicação do edital, que por lei, deve acontecer até o dia 8 de julho.
Em Criciúma, os advogados tanto de Romanna Remor, do PMDB, quanto de Clésio Salvaro, do PSDB, já possuem algumas ações encaminhadas.
“De imediato temos duas impugnações, sendo uma majoritária e uma contra um candidato a vereador do PMDB que não de desincompatibilizou no prazo”, adianta o advogado Giovanni Dagostim, da banca de Salvaro.Ele frisa no entanto, que a decisão sobre entrar ou não com ação não é isolada. “A avaliação é feita em conjunto”.
O também advogado de Salvaro, Alexandre João, segue a mesma linha e acrescenta. “Em princípio, não vamos impugnar ninguém. Nós não provocamos ninguém, só respondemos a provocações”.
Do lado de Romanna, Gabriel Shonfelder de Souza antecipa estar convicto que o prefeito Clésio Salvaro é inelegível por conta do Ficha Limpa, mas é cauteloso. Diz que é necessário decidir em conjunto com a assessoria jurídica como agir.
Fato concreto: diante da insegurança jurídica que a Lei da Ficha Limpa provocou, todos pisam em ovos mas a guerra jurídica é inevitável.