A semana terminou com grave acusação de desvio de recursos públicos na prefeitura de Criciúma. O Ministério Público de Santa Catarina ajuizou Denúncia Criminal e Ação de Improbidade administrativa contra quatro agentes públicos e um empresário. Foi esta a conclusão das investigações originadas da CPI do Esgoto.
A julgar pela previsão do advogado Giovanni Dagostin Marchi, ex-procurador do Município de Criciúma que acompanhou dois dos acusados em depoimentos durante a investigação, o processo deve estender-se."É muito relativo, depende mas eu tenho uma Ação Civl Pública
de 2007 que agora abriu-se o prazo para defesa", exemplifica.
O advogado pretende uma reunião na segunda-feira com o diretor de Licitações da prefeitura, Luiz Selva e o ex-secretário de obras do Município, Abahão de Souza
para verificar como proceder durante o andamento das ações.
No caso de Criciúma, os cinco denunciados pelo Ministério Público ainda não foram notificados. Depois que isso acontecer, eles têm prazo para defesa. O próximo
passo será o juiz manifestar-se sobre a aceitação ou não do processo.
"Penso que a Ação de Improbidade fique na 2 Vara da Fazenda, com o juiz Rogério Mariano. A outra ainda não sei", conclui Marchi.