A saída de Américo do comando do DEM - Karina Manarin
A saída de Américo do comando do DEM

A saída de Américo do comando do DEM

"Nós agora queremos estar livres para conversa com a direita e esquerda. Tenho dificuldades políticas para conversar com o prefeito Salvaro. Não tenho tido ânimo de negociar politicamente com Salvaro. Nao converso com um lado porque não me dou e não converso com outro, o PMDB, porque me dou bem demais. Se as eleições fossem hoje votaria nas vereadora Romanna Remor. O que meu partido vai fazer não sei. Pode ser que tenha a mesma posição minha e pode ser que não tenha". Assim o médico Américo Faria justificou sua saída do comando do DEM de Criciúma, em entrevista nesta manhã na Rádio Eldorado.

O fato é oficialmente a sinalização de que o partido deve estar na aliança com o prefeito Clésio Salvaro. O presidente Nacional do DEM, senador Agripino Maia, teve conversa com Salvaro em Brasília há dias. Na ocasião, foi alinhavada a coligação.

Depois disso, alguns líderes do PMDB até tentaram reverter o quadro com Agripino mas, sem sucesso. A questão é que para Américo, ficaria complicado politicamente aceitar a operação. Ele sempre foi um dos mais ferrenhos defensores da candidatura de Romanna Remor e nunca escondeu sua aversão ao modo Salvarista de governar. 

Neste cenário, a única dúvida é quanto ao modo que Américo deixou a presidência do DEM. Para consumo externo, foi vontade própria e cautela, para não melindrar preferências políticas. Se foi algo a mais que isso, talvez fique somente nos bastidores, como tantos outros fatos da política…

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