A Marcha dos Prefeitos, que inicia amanhã em Brasília, terá duas discussões primordiais: o Repasse dos Royalties do Petróleo e a votação do piso de várias categorias, em pauta no Congresso Nacional. A preocupação dos prefeitos é quanto aos recursos disponíveis para pagamento, a exemplo do que acontece com os professores da rede pública municipal.
O aumento de 22,22% têm causado transtornos a vários Chefes de Execvutivo. Na Amrec,
o prefeito de Cocal do Sul, Nilso Bortolatto, do PSDB, enfrentou protesto e paralisação por causa do piso salarial da categoria.
Em Içara, o prefeito Gentil da Luz,do PMDB, havia negociado o pagamento do piso aos professores mas na semana passada esbarrou na Lei Eleitoral, que impede repasse de ganho
real em período eleitoral.
Nesta quarta-feira, professores têm Assembléia na cidade para discutir o impasse mas Gentil está entre a cruz e a espada: ou paga e corre o risco de acrescentar mais uma possibilidade de não concorrer a reeleição, por impedimento da Lei eleitoral, ou não paga e corre o risco de enfrentar greve da categoria.