A aposentadoria de médicos especialistas que trabalham na prefeitura aliada ao salário oferecido aos novos profissionais pode gerar em pouco tempo problema sério de atendimento de saúde em Criciúma. O alerta foi feito hoje por lideranças de Associações e Sindicatos da área médica em reunião com o prefeito Clésio Salvaro, a secretária de Saúde, Letícia Vieira Rodrigues e o Procurador do Município, Giulliano Bittencourt Frassetto.
"O piso estabelecido no Brasil, para um especialista é de R$ 9 mil. Em Criciúma, o salário é de R$ 3 mil", compara o médico Celso Menezes, um dos fundadores do Sindicato
dos médicos da Região Sul, que participou do encontro.
Além dele, estiveram na reunião o atual presidente do Sindicato dos Médicos, Guto Borba, o presidente da Regional Médica da Região Carbonífera, Ricardo Martins e da Associação Catarinense de Medicina na Região, Renato Matos.
Hoje, a situação já não é confortável. Somente na área de oftalmologia, são 2,5 mil pessoas na fila para conseguir consulta. Em outras áreas, o número oscila entre 300 e 500 pessoas.
Novo encontro pra discutir o assunto deve acontecer nos próximos dias.
