Quando da assinatura do contrato de comodato para que a prefeitura de Criciúma pudesse se instalar provisoriamente no prédio da Betha Sistemas, foi estipulado não somente prazo para utilização, mas a área. Isso porque, os empresários proprietários do imóvel já tinham planos para a construção de sua nova sede no local.
Sendo assim, da área total do terreno, situado no bairro Próspera, a autorização para a prefeitura seria de utilização de 3.390,59 metros quadrados, prevendo a construção na área de 6.615,01 metros quadrados. O prazo previsto em lei aprovada pelos vereadores a época, era de até dois anos, ou seja,18 meses prorrogávies por mais seis.
A prorrogação aconteceu no fim de 2016, e vence hoje, 22 de junho de 2017. O prefeito Clésio Salvaro, do PSDB, adiantou-se e baixou na terça-feira um decreto nada convencional. Além de tomar para a prefeitura o prédio por mais seis meses e sem custos, Salvaro esticou também a área de ocupação.
Ao invés dos 3.390,59 metros que haviam sido cedidos, sem ônus ao município, o decreto prevê a utilização pela prefeitura de 18.812,75 metros quadrados, ou seja, área total do terreno, com todas as suas edificações.
Com essa atitude, o prefeito atrasa a construção da nova sede, e o projeto de expansão de uma empresa que gera empregos, e sem dúvidas, contribui com o crescimento da cidade.
Quem almeja o bem de Criciúma não pode se deixar levar por atitudes precipitadas e arbitrárias mas, priorizar o diálogo.