A Câmara de Vereadores de Criciúma rejeitou ontem projeto da vereadora Giovana Mondardo (PCdoB), que criava a rota da diversidade. Com apenas quatro votos favoráveis, a proposta também dividiu a bancada do PP no Legislativo.
Os três vereadores do PP mantinham votação coesa desde a polêmica envolvendo o reajuste dos servidores públicos municipais, demonstrando certa independência na Câmara em relação a base do prefeito Clésio Salvaro (PSD).
Apesar de a projeto nada ter a ver com o executivo, a bancada demonstrou que dependendo do conteúdo não mantém a união.
O projeto da vereadora Giovana Mondardo era de criação de “rede de estabelecimentos amigos e apoiadores da comunidade LGBTQIa+”.
Entre os objetivos elencados pela vereadora, “o fortalecimento de vínculos de solidariedade da comunidade local com estabelecimentos comerciais constituindo em um incentivo ao comércio e turismo local”.
O projeto também autorizava a Fundação Cultural de Criciúma a cadastrar os estabelecimentos interessados em compor a rota podendo criar ainda um selo que os identifique como tal.
Na bancada do PP, o projeto não convenceu o vereador Miri Dagostim, que recentemente foi secretário municipal de Educação. Os vereador Manoel Rozeng e Júlio Kaminski votaram a favor acompanhando Zairo Casagrande (PDT) e a autora do projeto, Giovana Mondardo.
Foram dez votos contrários à proposta:
Dailto Feuser (PSDB), Daniel Antunes (União Brasil),Geovana Zanette (PSDB), Juarez de Jesus (PSD), Miri Dagostim (PP), Nicola Martins (PSDB), Obadias Benones (Avante), Pastor Jair (PL), Paulo Ferrarezi (MDB), Toninho da Imbralit (PSDB).