Prefeito de Cocal pretende reeditar chapa para reeleição e conta com PSDB na aliança - Karina Manarin

Prefeito de Cocal pretende reeditar chapa para reeleição e conta com PSDB na aliança

O prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Faveri (MDB), é pré-candidato à reeleição e deve ter novamente como vice na chapa o atual vice-prefeito Erik Zeferino (PL). Na entrevista que concedeu ao blog, ele antecipa que pretende manter a mesma coligação que o elegeu em 2020 com possibilidade de ampliação e cita a possibilidade de  o PSDB fazer parte da aliança. Fernando também fala da situação da obra paralisada na SC-108, em aguardo da manifestação do governador Jorginho Mello e de seu partido, o MDB que defende, precisa de uma “bandeira”. 

Prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri concedeu entrevista ao blog

Estamos em ano eleitoral e o sr é pré-candidato à reeleição. Como estão as conversas políticas para a organização da chapa?

Nós pretendemos reeditar a chapa Fernando e Érik e temos uma coligação que a gente reserva, que é o MDB, PL, União Brasil e Republicanos mas temos espaço também até porque somos um governo enxuto, para quem quiser continuar construindo Cocal do Sul transformando sonhos em realidade. Existe espaço em uma composição para quem quiser ajudar a transformar a cidade.

O sr quer dizer que tem espaço não na majoritária mas no governo?

Exato. Composição de governo ela é tranquila até porque quanto mais cabeças pensantes para ajudar a administrar a cidade eu acho que fica realmente melhor. E esse espaço a gente tem sem inchar a máquina sem nada, até porque temos um governo enxuto.

O sr pode levar o PSDB para esse espaço?

O caminho está aberto para todos e em especial ao PSDB, que são grandes amigos que temos, que têm contribuído muito com emendas para a cidade com gestos para o desenvolvimento e assim como para outras siglas, está aberto para o PSDB.

Hoje temos na Amrec cinco prefeitos do MDB eleitos  em 2020 mas há uma perspectiva que esse número possa ser reduzido a partir das eleições deste ano. Qual a avaliação que o sr faz do seu partido para o pleito eleitoral deste ano?

O MDB tem que voltar a ser protagonista. Precisa ter bandeira. Tivemos agora a eleição do novo diretório estadual e reconduzimos o deputado Chiodini à presidência do partido em Santa Catarina. As conversas iniciam agora e o MDB não pode ficar de fora. Ele tem que ser protagonista, manter o número de prefeituras e ampliar. Isso dentro de um planejamento estratégico que vamos apresentar a todos os catarinenses junto com o novo diretório estadual.

Para quando?

Imediato. A campanha ja está ai, o MDB já está circulando nas regiões, fazendo reuniões, ouvindo as bases para apresentar para a sociedade catarinense uma grande alternativa de crescimento e desenvolvimento.

Mas nós não vemos hoje movimentação do MDB com candidaturas por exemplo em grandes municípios do estado. Vimos aí uma possibilidade de o Chiodini ser candidato em Itajaí, mas não há grande movimentação em âmbito estadual…

A abertura do partido deve se fazer por conta dessas questões. Abrir o partido para novos candidatos, novas pessoas valorizando a velha guarda mas também oportunizando novos expoentes. Cada caso é um caso, cada região, cada cidade tem sua particularidade. Santa Catarina é um estado diferenciado e dentro dessa composição precisamos trabalhar o que for melhor para o desenvolvimento.

O sr tem aqui em Cocal uma boa, a da SC-108, que chegou a ser iniciada no governo passado mas está paralisada. Qual é a situação?

Nós tivemos uma audiência com o governador, apresentamos números e dados, a importância da obra, são 620 mil carros que passam por mês no centro de Cocal do Sul, 22 mil carros dia. Cocal está engessado pela questão da mobilidade urbana por conta disso e se faz necessária a retomada da obra. Na apresentação dos números e dados ao governador ele pediu um prazo para sua viagem ao exterior e assim que retomasse ele apresentaria através da Secretaria de Infraestrutura uma alternativa sobre essa obra. Agora ele retornou, deve nos chamar nos próximos dias para apresentar o que o governo pretende fazer com essa obra. Então estamos aguardando para após essa manifestação do governador nós possamos nos posicionar.

Qual a sua expectativa, o que o sr acha que o governo pode oferecer? O sr acha que eles vão cumprir o que está no contrato, vão tentar diminuir, o que vão fazer?

Existe um contrato, bem falado, entre os CNPJs das empresas e o CNPJ do governo do Estado. Agora cabe ao governo dizer o que ele vai fazer. Se vai retomar a obra, se vai parcelar a obram se vai paralisar a obra. Essa é uma decisão de quem tem a caneta na mão. Nós estamos confiantes que o governador sabe da importância da obra, que irá conduzir a obra. Mas vamos aguardar o que ele vai nos apresentar para então, de forma regional, não é uma obra de Cocal do Sul, ela é uma obra do sul de Santa Catarina, a gente tomar as ações necessárias sobre essa situação.

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