O PSDB de Santa Catarina deve entrar nos próximos dias com pedido da vaga de suplência do ex-secretário de saúde de Criciúma, Acélio Casagrande.
Acélio é o primeiro suplente de deputado do PSDB e anunciou sua saída do partido no último dia 15 de abril.
Apesar de afirmar estar filiado do PL, a justiça eleitoral registrou o ex-secretário filiado em dois partidos: PL e Republicanos.
A vaga de suplente é direito do partido, que deve reinvindicá-la.
A avaliação nos bastidores é que a sigla, que tem dois deputados estaduais, não pode correr o risco de encolher ainda mais em representatividade em caso de licença de um dos dois ocupantes da cadeira na Assembleia Legislativa.
O PSDB encolheu consideravelmente a partir das eleições de 2022. Em federação com o Cidadania, elegeu 18 deputados federais, ou seja, 19 a menos que em 2018.
O partido não elegeu em 2022 nenhum senador e manteve o número de três governadores.
Detalhe é que até 2018, o PSDB governava São Paulo, o maior colégio eleitoral do país. Foram 27 anos comandando o estado, além de ter a presidência da República de 1995 até 2002.
No caso de Acélio Casagrande no entanto, a saída do partido nada tem a ver com seu encolhimento.
Acélio era cotado para compor como vice em chapa encabeçada pelo PSD na cidade, havia assumido compromisso em reunião com a presença de líderes estaduais do partido em Criciúma, mas mudou de ideia aos 45 do segundo tempo, pulou do barco e está em campanha para a chapa adversária. O ex-secretário de saúde de Criciúma antecipou que pode assumir a Secretaria estadual de Saúde ou compor como vice na chapa de oposição ao governo do qual Acélio fez parte até o último dia 12 de abril.