O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou durante a visita a Chapecó, que governo Federal quer devolver os recursos aplicados em rodovias federais pelo Estado na gestão anterior. No Oeste de Santa Catarina ele assinou nesta segunda-feira (3), a ordem de serviço para a recuperação das BRs 282, 158 e 480.
Na época, o governo de Carlos Moisés (Republicanos), aprovou a liberação de R$ 465 milhões, que seriam destinados principalmente para acelerar a duplicação da BR-470, no Vale do Itajaí. Na ocasião, o orçamento do governo Federal para obras em Santa Catarina estava muito baixo e com os trabalhos praticamente paralisados.
A proposta do ministro agora é devolver os recursos investindo em rodovias estaduais. O Governo do Estado deverá apresentar um projeto de recuperação de SCs com valor semelhante ao que Santa Catarina investiu nas BRs.
A sugestão de Renan Filho é a obra na SC-163 entre Itapiranga e a divisa com o Rio Grande do Sul, aproveitando que o Governo Federal já fará a construção de uma ponte sobre o Rio Uruguai, fazendo mais uma ligação entre os dois estados.
“Além das obras nas rodovias federais, que serão importantíssimas para toda a região Oeste, a recuperação da SC-163 com a nova ligação com o Rio Grande do Sul seria fundamental para o desenvolvimento da nossa região e um importante apoio para nosso estado vizinho que está passando por uma situação difícil por causa das cheias”, destaca a deputada Luciane Carminatti (PT), que recepcionou o ministro em Chapecó.
Coordenadora da Bancada do Oeste na Alesc, Carminatti cobra agilidade do Governo do Estado para apresentar o projeto ao Ministério dos Transportes. “Santa Catarina precisa desse investimento. O recurso já está garantido e agora a pressa é do Governo Estadual em apresentar o projeto para que os catarinenses tenham acesso a essa obra tão importante”.
Segundo informações preliminares da superintendência do Dnit em Santa Catarina, a obra na SC-163 e a construção da ponte sobre o Rio Uruguai podem custar de R$ 450 a R$ 500 milhões. Os valores são preliminares já que ainda não há projeto concluído.