A quarta-feira(5), amanheceu agitada no cenário político estadual em razão de uma informação publicada pelo jornalista Sérgio Oliveira no Portal Making of e que de certa forma influencia também no cenário eleitoral de Criciúma. Trata-se da participação do Republicanos na coligação encabeçada pelo pré-candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD, Vagner Espíndola.
O Republicanos está sob o comando do ex-governador Carlos Moisés da Silva em Santa Catarina e já foram amarrados apoios para vários pré-candidatos de cidades como Joinville, São José, Itajaí e Criciúma.
Carlos Moisés é adversário do atual governador Jorginho Mello (PL) com quem teve embates eleitorais em 2022.
Ocorre que de acordo com a informação do Portal Making of, o governador Jorginho Mello teria feito acordo com o presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto e com o presidente nacional do Republicanos, Pastor Marcos Vieira para retirar das mãos de Carlos Moisés a presidência do Republicanos em Santa Catarina.
Com isso, o deputado federal Jorge Goetten sairia do PL com autorização de Costa Neto, para não perder o mandato, e assumiria o comando do Republicanos no estado.
A articulação teria sido selada nesta terça-feira (3) e o efeito colateral seria a retirada do apoio oficial do Republicanos para candidaturas do PSD, como em Criciúma, ou onde o PSD apóia, caso de Joinville onde Adriano Silva, no Novo, é pré-candidato à reeleição.
Mesmo com a articulação, decisões locais quando ao Republicanos continuam.
Na noite desta terça-feira (3), o Republicanos definiu a indicação de um pré-candidato a vice em chapa encabeçada pelo prefeito de Forquilhinha no sul do estado, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, pré-candidato à reeleição pelo PSD.
Em Criciúma, o Republicanos, sob o comando do advogado Jefferson Monteiro, selou parceria com o PSD em março deste ano.
O partido tem entre seus pré-candidatos a vereador o próprio presidente da sigla, Jefferson Monteiro e o ex-diretor de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia da prefeitura de Criciúma Aldinei Potelecki, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
A conferir o efeito concreto que a manobra vai de fato provocar no cenário eleitoral com a mudança forçada do rumo já traçado pelo partido em vários municípios de Santa Catarina.