Prefeito da região Sul preso em Operação do Gaeco - Karina Manarin

Prefeito da região Sul preso em Operação do Gaeco

(Matéria atualizada às 10h330min)

O prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB) e um funcionário do setor de Licitação e Compras da prefeitura foram presos na manhã desta quarta-feira em Operação do Gaeco. A informação foi confirmada por fontes da prefeitura de Cocal.

Da região sul, o  ex-deputado federal Edinho Bez foi citado por várias fontes consultadas pelo blog sobre a Operação “Fundraising”. Há informações que teria mandado de busca e apreensão e outras, que teria o mandado de prisão decretado. Há informações que ele estaria em Brasília, onde a Operação também foi cumprida na manhã desta quarta-feira (19).

De concreto, a informação é que o ex-deputado também foi alvo da segunda fase da Operação deflagrada na manhã desta quarta-feira pelo Gaeco.

Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva,  cinco de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão, expedidos pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

A Operação concentra-se em 23 municípios catarinenses, em um município do Rio Grande do Sul e em Brasília/DF.

A operação busca desarticular possível organização capitaneada por grupo empresarial, suspeita de praticar ilícitos contra a Administração Pública, especialmente o desvio de recursos públicos e fraudes em licitações, e que, em suas ações, estaria buscando recrutar agentes públicos e particulares com o fim de obter ganhos ilícitos em prejuízo ao patrimônio público.

De acordo com a investigação, o grupo  atuaria com a finalidade de direcionar processos licitatórios em diversos municípios do Estado. Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos, buscava firmar contratos públicos sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade, mas que serviria de subterfúgio para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, auferissem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.

A operação conta com o apoio técnico das Polícias Penal e Científica de Santa Catarina, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, além da Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR/PCDF), e do GAECO e Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação – CI do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A investigação prossegue em segredo de justiça.

A operação foi intitulada com “Fundraising”, expressão em inglês que se refere a uma metodologia que visa desenvolver processos para facilitar a captação de recursos.  Na primeira etapa, deflagrada em setembro de 2023, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo GAECO em Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Gravatal e Brasília.

 

 

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