A decisão da Desembargadora Cínthia Schaeffer, que soltou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro e outras onze pessoas que haviam sido presas na Operação Caronte, especifica que não há contra o prefeito Clésio Salvaro qualquer acusação de corrupção, através de recebimento de valores ou vantagens no processo investigado sobre a prestação de serviços funerários em Criciúma.
“ Em acréscimo, registro que ao denunciado Clésio Salvaro não são imputadas condutas que requeiram, para sua consumação, o recebimento de valores/dinheiro/benefícios. Aliás, o Ministério Público exclui da inicial o possível envolvimento do Prefeito em crimes de corrupção, limitando-se em afirmar que ele integra a organização criminosa e participa dos delitos licitatórios e relacionados às contratações públicas”, diz um trecho do despacho da desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Na decisão, a magistrada também cita a apreensão de documento sigiloso e considera ser evidência que ele teria conhecimento sobre investigações.
Além disso ela diz que que Salvaro adotou postura mais ativa para cessar suposta prática delitiva após a deflagração da primeira fase da Operação Caronte.
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, foi denunciado pelo Ministério Público mas ainda não há recebimento da denúncia por parte da justiça.