Retrocesso de 31 anos, diz senador sobre federalização do Porto de Itajaí - Karina Manarin

Retrocesso de 31 anos, diz senador sobre federalização do Porto de Itajaí

O senador Esperidião Amin (PP),  criticou, em pronunciamento na tribuna do Plenário do Senado Federal, nesta terça-feira (17), a decisão do governo federal de retomar a gestão do Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Ele relatou que a administração do porto será transferida provisoriamente para a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), sucessora da antiga Companhia Docas de Santos.

Senador Esperidião Amin. FOTO: Waldemir Barreto Agência Senado

Amin destacou a importância histórica e econômica do complexo portuário de Itajaí para o estado e para o Brasil, e defendeu a continuidade da administração municipal que, segundo ele, resultou em ganhos expressivos nos últimos 25 anos.

“Não se trata de perder a autonomia. Trata-se de perder a noção de competição que tem que haver entre os portos. O Porto de Itajaí e o Porto de Navegantes evoluíram extraordinariamente, assim como, mais ao norte, os portos de São Francisco do Sul e de Itapoá e, ao sul, os portos de Laguna e de Imbituba. Esses seis portos constituem o segundo maior complexo logístico marítimo do Brasil, em movimentação de todos os tipos de cargas ” afirmou.

Para Amin, a retomada da gestão federal representa um “retrocesso de 31 anos” em uma trajetória marcada por “conquistas e eficiência”. Ele defendeu a prorrogação da autorização para que a prefeitura de Itajaí continue à frente do porto e solicitou um debate amplo com a sociedade catarinense antes de qualquer mudança definitiva.

“Não posso deixar de consignar o meu protesto a esta decisão, o meu inconformismo e o meu desejo de voltar à tribuna muitas vezes para cobrar uma decisão correta e coerente com o que Santa Catarina representa para o Brasil, na busca de uma solução justa para esta questão nevrálgica para o nosso desenvolvimento e para a logística brasileira.

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