O exemplo da Unesc e a inércia da UFSC - Karina Manarin

O exemplo da Unesc e a inércia da UFSC

Enquanto a Universidade Federal de Santa Catarina paralisou todas as atividades em março, retomou atividades virtuais há cerca de dois meses e anunciou que a previsão de aulas presenciais é somente para maio do próximo ano, a Unesc, em Criciúma inovou em tempos de pandemia, não somente com colaboração no combate ao coronavírus mas também para os próprios alunos, que estão desde abril com aulas virtuais e a partir de setembro, com aulas híbridas, ou seja, com professor em sala, transmitindo aulas ao vivo com a possibilidade de o aluno interessado participar.

Também lançou cursos técnicos com aulas semi-presenciais e atividades realizadas aproveitando a estrutura da Universidade. Sob o comando da reitora Luciane Ceretta, a Unesc buscou excelência com gestão efetiva e chega ao fim do ano vitoriosa diante de uma crise provocada por um vírus que bagunçou 2020.

Lamentavelmente, o que acontece na Universidade Federal de Santa Catarina passa longe do exemplo da Unesc e de tantas outras Universidades Comunitárias do Estado e até federais no país. As aulas devem retornar somente no final do primeiro semestre de 2021, totalizando quase um ano e meio sem atividades presenciais e sem qualquer demonstração de esforço para mudar o quadro. Detalhe: funcionários e professores  sem trabalho presencial há oito meses, estão com o salário pago em dia.

E tem aluno que concorda com tudo isso, enquanto outros sonham em conquistar uma vaga em uma Universidade Pública, que na realidade não é gratuita. É paga com o dinheiro do contribuinte.

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