Se de fato é válida ou não a votação do projeto que parcela a dívida da prefeitura com o criciúma Prev em meio ao tumulto entre os vereadores, a justiça é quem vai decidir. Fato concreto é que o tumulto entre os próprios vereadores na sessão extra de hoje roubou a cena.
O pivô do desentendimento foi o questionamento do vereador Douglas Mattos, do PCdoB, relativo ao regimento Interno da Câmara. Ele solicitou questão de ordem para alertar que segundo os artigos 17, 18 e 19 o vereador Edinho do Sindicato não poderia presidir a sessão e portanto, era ilegal a realização.
Argumentou também que nem todos os vereadores haviam sido convocados oficialmente o que acarretaria outra irregularidade. Os dois minutos do vereador Douglas se esgotaram e ele permaneceu no microfone solicitando respostas para suas perguntas.
O clima esquentou e o vereador João Fabris, do PMDB, subiu na Tribuna em defesa de Douglas Mattos. Neste momento, Izio Inácio, o Hulk, do PSDB foi até a Tribuna e tentou retirar João Fabris a força o que iniciou a briga no Plenário.
Em meio a confusão, o vereador Edinho colocou em votação a matéria. Leu a proposta e solicitou: “ Em votação:os de acordo permaneçam como estão e os contrários se manifestem”. Todos permaneceram como estavam, em meio a briga, e assim, Edinho proclamou o resultado: “aprovado por unanimidade”.
Diante do cenário, surgem vários questionamentos em relação a forma como o projeto foi votado e se de fato as dúvidas levantadas pelo vereador Douglas Mattos tem de fato sentido.
Dirigentes do Sindicato dos Servidores vão à Justiça para tentar anular a sessão e a votação. Será uma longa batalha.