A definição do novo administrador do Hospital Regional de Araranguá deve se transformar em uma longa batalha na justiça.
Se por um lado, o Juiz Guilherme Borsoi acatou o pedido do Ministério Público e determinou que o Estado assuma o comando em 30 dias, por outro, o secretário adjunto da saúde, Acélio Casagrande, informou ontem que a única empresa a se inscrever para a administração do Hospital, está aprovada e com data para assumir: dia 1 junho, quando o contrato com o SAS será de fato rescindido.
Além disso, argumenta o secretário, não haveria como o Estado assumir em 30 dias principalmente pela necessidade de concurso público, trâmite demorado. Afora as afirmações de Acélio, fato concreto é que a decisão da Justiça de Araranguá é uma Liminar.
O Estado vai recorrer e, caso tenha sucesso, a demora no julgamento do mérito pode proporcionar à nova empresa assumir.
Por outro lado, caso a decisão final siga a tese do Ministério Público, de que bem público não pode ter gestão privada, mesmo que de Organizações Sociais, Araranguá será o ponto de partida para a anulação da fórmula empregada pelo governo em diversos Hospitais do Estado.
