A derrota do Governo Moisés na queda de braço pelo Duodécimo - Karina Manarin
A derrota do Governo Moisés na queda de braço pelo Duodécimo

A derrota do Governo Moisés na queda de braço pelo Duodécimo

A presença maciça de representantes dos poderes e o parecer do presidente da Comissão de Finanças, Marcos Vieira, do PSDB, contrário a redução do repasse foram os sinais de alertas entendidos pelos emissários do Governador Carlos Moisés, do PSL, de que ele perderia a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias ontem na Assembleia Legislativa.

O resultado foi o recuo do governo, com recomendação através do líder , Maurício Eskudlark, do PR, de aprovação na Comissão de Finanças, do parecer de Marcos Vieira, que retirou a redução de 10% de repasse aos poderes. Os deputados do PSL, mesmo após conversa com o secretário da Casa Civil, Douglas Borba, que comunicou a decisão de abrir mão da discussão do assunto em plenário, aderiram à resistência e mantiveram a posição.

A LDO foi aprovada com sete votos contrários, do PSL e de Bruno Souza, que se elegeu pelo PSB mas está sem partido. O acordo feito com os deputados no entanto, é de discussão acerca das sobras dos poderes, a exemplo do que propôs a Assembleia, quando apresentou projeto para a criação de um “ Fundo” para pagamento da dívida da Saúde, e que não foi aceito pelo Governador.

Mesmo que o repasse aos poderes fosse reduzido, não havia qualquer garantia de aplicação dos recursos em Saúde, Educação ou Infraestrutura, como promete o Governo. A discussão agora será feita em conjunto, com diálogo e avaliações das áreas com necessidades a serem atendidas. O assunto redução do repasse dos poderes, que era comentado nos bastidores políticos como o primeiro embate entre Executivo e Legislativo, está encerrado na Assembleia.

O recuo do Governo, que chamou reitor da Udesc e deputados para conversa, acusa que a derrota seria inevitável.

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