A dificuldade da oposição em Criciúma - Karina Manarin
A dificuldade da oposição em Criciúma

A dificuldade da oposição em Criciúma

 Dificilmente o PMDB vai conseguir fechar com o PT e com o PCdoB para as eleições de março em Criciúma. O primeiro encontro, ontem, sequer serviu para quebrar o gelo. Todos os partidos mantiveram suas candidaturas e congelaram na promessa de outras reuniões para discutir o mesmo assunto. 

Na realidade, nas reuniões de avaliações pós eleitorais de outubro, o PT e o PCdoB já haviam alinhavado pré-aliança no caso de nova eleição em Criciúma. O motivo é que principalmente o PT, creditou a situação caótica  em que termina o ano, ao PMDB.

Enquanto o partido de Ronaldo Benedet imprime imagem sombria aos criciumenses, o PT, que alcançou seu auge com a Eleição histórica de Décio Góes quase tocou o fundo do poço com a votação alcançada ao lado de Romanna Remor no pleito de outubro, segundo avaliam seus próprios integrantes.

Com o cenário que se desenha em Criciúma, o partido que atinge o  grau máximo de crescimento é o PP, que por muito tempo viveu no limbo. Márcio Búrigo pega  carona na popularidade de Clésio Salvaro e com a manutenção dos partidos aliados sob sua tutela, sua eleição é mais que provável. Conhecedores da situação, os partidos de oposição vão lançar seus candidatos em nome da reconstrução partidária. 

Ronaldo Benedet  é deputado federal e  basta a ela manter a votação atribuída ao seu partido, o PMDB.
 
Douglas Mattos, do PCdoB,  abriu mão de concorrer novamente a vaga de vereador em nome de uma possível candidatura a deputado Estadual. A candidatura a prefeito de Criciúma pode contribuir com sua projeção. 
 
No PT, Fábio Brezola é uma liderança nova que também vai servir para levar o nome do partido e alertar que apesar dos percalços, ele ainda existe.No caso da união dos dois últimos, também sobressai a reconstrução partidária.
 

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