O Governador Jorginho Mello (PL), convocou deputados para a apresentação do projeto Faculdade Gratuita, que deve aterrissar na Assembleia nos próximos dias. A proposta de campanha do governador tornou-se uma pedra em seu próprio sapato quando as universidades particulares resolveram reivindicar participação.
O programa prevê investimento de quase R$ 2 bilhões em quatro anos de mandato. A intenção é que o programa passe a valer a partir do segundo semestre de 2023.
O governo iniciou tratativas para contemplar tanto universidades particulares quanto comunitárias, de formas diferentes e esse é o principal ponto de curiosidade para a apresentação do projeto nesta quinta-feira (4).
Ainda nesta semana, representantes da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de SC. Ampesc, declararam que não teriam condições de continuar o diálogo caso não conheçam detalhes do projeto.“Sem conhecer os critérios do projeto do Universidade Gratuita não temos como avançar nas tratativas com o grupo de trabalho do governo do Estado”, afirma o presidente da AMPESC, Cesar Lunkes.
Essa é uma equação que o governo se empenha em resolver antes do envio da proposta para a Alesc.
Na Assembleia, foi criada a Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Comunitárias, que passou por 12 municípios. Em Criciúma, o evento reuniu mais de 3 mil pessoas. As universidades comunitárias foram criadas por lei municipal e os recursos são reinvestidos em serviços que beneficiam a comunidade.