A lição política do primeiro turno das eleições 2022 - Karina Manarin
A lição política do primeiro turno das eleições 2022

A lição política do primeiro turno das eleições 2022

As eleições deste ano apresentaram lições aos principais “caciques” da política catarinense. As urnas disseram “não” a toda a família Amin, com Esperidião em quinta colocação na corrida pelo governo do estado e a não reeleição de Ângela Amin para deputada federal e de João Amin para estadual. 

 O ex-governador Raimundo Colombo, tradicional da Serra Catarinense, foi mandado para casa pela segunda vez e o filho do ex-senador, ex-governador e ex-ministro Jorge Bornhausen, Paulo Bornhausen também não foi eleito deputado federal. 

 Ocorre no entanto, que tais lideranças sabem quando sair ou aparecer em cena, diferente de outros que ainda pensam estar surfando em campo político favorável. 

 Enquanto na reunião de líderes do PP nesta quarta-feira, para oficializar apoio para Jorginho Mello, ninguém da família Amin se fez presente, nesta terça-feira na reunião convocada por Gean Loureiro para encaminhar os rumos do União Brasil, o ex-prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, suplente de deputado com péssimo desempenho, não somente compareceu como saiu na foto.

  Foi dessa reunião que saiu a “autorização “para que Gean Loureiro defina os rumos do partido.

 Na política, assim como na vida, há momentos para se expor, para contrapor, para opinar, e outros, para se recolher. Há os que trabalham em equipe, para o fortalecimento de um time, e há os que, como Narciso, “acham feio o que não é espelho”, sem capacidade sequer de assimilar o recado das urnas.

 

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