A Câmara de Vereadores de Criciúma terá que se manifestar acerca do processo que envolve o vereador Moacir Dajori, do PSDB.
Os quatro volumes com o resumo das investigações geradas a partir da Operação “Via Dupla”, do Gaeco, foram protocolados ontem no Legislativo.
O pedido do Ministério Público é para que os vereadores avaliem possível crime de responsabilidade, o que pode culminar na cassação de Dajori. Diante disso, o presidente da Casa, Itamar da Silva, do mesmo partido de Dajori, alega que a situação é inédita e que não sabe qual deve ser o próximo passo.
Segundo Itamar, são três as possibilidades e que prevêem caminhos diversos: Formação de Comissão de Ética, de Comissão Processante e leitura pelo presidente em plenário e encaminhamento para a Comissão Permanente de Justiça, atualmente sob o commando do vereador progressista Júlio Colombo.
Em todo este cenário, o ponto que mais chama atenção é quanto a possibilidade de votação da matéria em plenário e a fórmula determinada: hoje, todas as matérias devem ser por votação aberta.
Itamar da Silva levantou ontem a possibilidade de neste caso, ser fechada já que poderia ser usada uma resolução de origem nacional, seguindo os mesmos passos do Congresso que aliás, nesta semana absolveu um deputado condenado e detido em presidio.