A quatro dias da eleição, governador aterrisa em Criciúma onde recebe pedido de recursos para o Natal - Karina Manarin

A quatro dias da eleição, governador aterrisa em Criciúma onde recebe pedido de recursos para o Natal

O governador Jorginho Mello (PL), tem agenda em Criciúma nesta quarta-feira (2). Trata-se de reunião sobre o Natal deste ano na cidade. O encontro do governador com comerciantes e representantes da CDL, será no Centro de Inovação de Criciúma (CRIO), sob administração da Unesc.

Participam também o prefeito em exercício Ricardo Fabris (MDB), que assumiu o comando do executivo com o afastamento de Clésio Salvaro (PSD), e o presidente da Fundação Cultural Marcos Mendonça.

Na ocasião, a Fundação Cultural apresentará o projeto “Natal 2024”, com solicitação de apoio financeiro do governo estadual para eventos, iluminação e decoração.

“A CDL está especialmente interessada em colaborar para que essas ações impulsionem as vendas e gerem um aquecimento significativo na economia da cidade”, ressalta o presidente André Luiz Santiago de Castro.

Jorginho Mello é o principal apoiador da campanha de Ricardo Guidi, que concorre à prefeitura de Criciúma pelo PL. O governador tem demonstrado atenção política especial à campanha na cidade. Tanto que ele retirou da agenda de Jair Bolsonaro outros municípios de Santa Catarina para priorizar comício de Guidi em Criciúma .

A visita de Jorginho  acontece a quatro dias da eleição que se consolidou como uma das mais disputadas dos últimos tempos, polarizando entre Guidi (PL) e Vaguinho (PSD).

Mais que isso, a disputa eleitoral em Criciúma neste ano teve  fatos nunca antes vistos na cidade, como a prisão do prefeito a 30 dias do pleito, que culminou com o afastamento dele do cargo colocando o vice no comando.

A prisão  incidiu diretamente na campanha de Vaguinho, apoiado por Salvaro, provocando a virada, já que Vaguinho passou de Ricardo Guidi em pesquisas mais recentes e lidera o cenário político na cidade.

Por mais que a agenda seja administrativa, há de se convir que se ela acontecesse na próxima semana, após as eleições, poderia evitar eventual conotação política em um momento de efervescência em Criciúma.

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