Embora o presidente do Samae de Orleans, Antônio Willemann faça questão de destacar que cada cidade é uma e que os casos devem ser analisados em separado, fato concreto é que o Samae naquela cidade cobra tarifa de esgoto de 60% em cima do valor da conta de água.
A obra de esgotamento sanitário está presente em 96% do município e foi feita pelo Samae em parceria com os Governos Federal e Estadual. Que o preço da água é bem mais caro que o do esgoto, já é ponto pacífico.
Em Criciúma, o Estudo da Agesan apontou que a tarifa de esgoto deve ser de 200% em cima da conta de água. Esse percentual só não é aplicado porque existe um Decreto Estadual que o restringe em 100%.
O esgoto, explica o presidente do Samae de Orleans, exige por exemplo bombas blindadas devido à corrosão. É só um exemplo das diferenças do tratamento da água.
Apesar disso, os 60% cobrados em Orleans não significam prejuízo. O caso da taxa de esgoto em Criciúma será novamente pauta no Ministério Público em maio.
Há de se levar em consideração essa questão de Orleans ou pelo menos a criação de alternativas para que pessoas com menos condições possam ser favorecidas com ocorre naquele município.
Por lá, existe a taxa social da água que custa R$ 11,00. Com isso, a taxa de esgoto sai por R$ 6,6 reais.